Jéssica, Jess, ou qualquer outro apelido que queira me dar. Eu tenho 18 anos e já tenho uma ideia do que eu quero para a minha vida. Eu quero ser feliz, mas isso é o clichê que todos dizem. Para mim, ser feliz é mais do que amar alguém e ter a carreira que tanto queria. Ser feliz significa - no meu ponto de vista - aproveitar todos os dias, e mesmo que eles sejam horríveis, pelo menos um detalhe tem que ter feito este dia valer a pena. Ser feliz requer arriscar, vencer os desafios pessoais e sorrir sem precisar ser lembrado. Eu, escritora desde os 12, possuo uma coleção pessoal da felicidade. Nela, se inclui: fotos de momentos que vivi, textos daquilo que achei interessante escrever, objetos cujo tiveram um significado para mim, músicas que me fazem lembrar de algo especifico, filmes, seriados e livros que me fazem querer ter novas experiências, etc. Nesse meu pequeno gigantesco mundinho particular eu compartilho comigo mesma o prazer que tenho de existir. A vida, sem mais nem menos, é a arte mais maravilhosa que existe. Não estou falando da minha em si, estou falando em geral. Observar as pessoas e enxergar de longe como elas levam suas próprias vidas. É incrível perceber que cada ser humano é único, cada um vive a vida de um jeito. Eu aprecio isso. É por isso que escrevo sobre os seres humanos, é na escrita que abandono meu lado egoísta por alguns minutos e escrevo sobre o próximo. É tentador olhar para alguém e tenar imaginar o que ela faz ao chegar em casa pós o trabalho. De fato, os seres humanos é o que mais aprecio aqui na terra. Eles me inspiram, eles me fazem feliz mesmo quando me fazem triste. É um paradoxo.
Outra coisa que eu aprecio bastante é a fotografia e como ela consegue me hipnotizar, inclusive as analógicas Gosto de fotografias antigas e de tudo que é antigo, essa é uma outra coleção minha com objetos antigos que me fazem querer ter nascido no seculo passado. Eu gosto das flores, e gosto daquelas que são diferentes. Tipo, você nunca vai ganhar um buquê com essas flores. Elas superam qualquer rosa. E eu gosto de pássaros, eles tem um significado bastante pessoal para mim. Os vejo voando por ai e fico com aquela vontade de criar asas - se bem que morro de medo de altura e jamais voaria - digo, eles são livres. Não tem hora pra partir e nem hora pra voltar. Não dependem de ninguém e mesmo assim cantam por ai. Pássaros em gaiolas são como pessoas presas, dependentes de algo ou alguém e eu sempre fui contra a isto. Não acho certo termos que ser ou fazer ou dizer só porque alguém quer. Expor nossa própria opinião e fazermos o que nos der vontade, isto sim é o correto e é o que busco: Liberdade, independência. Não nasci para estar em uma gaiola, nasci para sair por ai e conhecer o mundo. Eu amo viajar, embora tenha viajado poucas vezes e apenas uma vez para o exterior. Mas não é preciso mil e uma experiências para saber que gostou. Tenho como plano de felicidade para o futuro muitas viagens e quem sabe conhecer o mundo. Dizem, que em 5 anos podemos conhecer o mundo todo. O que são 5 anos para o que temos a vida toda?
Eu sempre fui fã de romances, seja nos livros, nos filmes ou nas séries. Sempre gostei daquele romance felizes para sempre ou acabou porque teve que acabar. No entanto, sempre os interpretei como ficção. O exagero que os romances descrevem não fazem o menor sentido para mim. Um cara jamais morreria por uma mulher e vice versa. É algo muito raro e eu sei que não faço parte do plano. Por escolha. É como se o amor fosse inventado por alguém que estava no tédio de domingo a tarde. Ele não é real, apenas uma história com mil e uma versões. O engraçado disso tudo é que eu já amei, amo e vou amar. Eu não acredito no amor, mas eu amo infinitamente. A vida é um paradoxo, e eu também. Essa é a graça. Concordar em discordar, discordar em concordar. Arriscar o que tiver pra arriscar, não ter medo de dizer não e principalmente de dizer sim. Fazer coisas novas e sair da rotina. Eu gosto de escrever, eu gosto de ler, gosto de assistir clipes musicais, gosto de ver filmes e seriados, gosto de comer besteira, gosto de gritar, gosto de me pendurar em arvores, gosto de decorar meu quarto, gosto de receber carinho, gosto de cartas de amor, gosto de fazer bem ao próximo, gosto de teatro, de cinema, de museu, gosto de tempo nublado, gosto de neblina, gosto de churrasco, gosto de piadas, gosto de rir, gosto de me lembrar do passado, gosto de guardar as coisas boas, gosto de pelucias, gosto de coca cola, gosto de me divertir, gosto de tirar fotos, gosto de me auto filmar andando por ai, gosto do corpo humano, gosto de observar estranhos, gosto de ter o cabelo ruivo, gosto de tê-lo curto, gosto de ir à shows, gosto de apreciar a vista, gosto de ser elogiada, gosto de usar all star, gosto de usar short cintura alta, gosto de brincar, gosto de ter amigos e por fim digo o quão péssima sou com isso. Não sei fazer ou manter amizades. Sou tão fechada e tenho o costume de não correr atrás. Então já deu pra notar como sou uma pessoa de poucos amigos, sim, pouquíssimos. O lado bom é que eu não sou infeliz desse jeito, nunca me senti "em falta" ou algo do tipo.
Eu gosto de azul. Eu gosto do homem aranha. Vou sempre escolher ir ao McDonalds. Não vou discutir sobre religião. Eu acredito em Deus. Sou viciada em seriados de televisão. Meu filme favorito é (500) days of summer. Eu não sei estudar. Futura designer de interiores e escritora. Eu não tenho celular, mas eu amo o meu iPod. Gosto de desenhar, porém sou a pior desenhista do mundo. Sou teimosa, implicante e de uns tempos pra cá não tenho mais me estressado com coisas banais, como eu fazia antigamente. Simplesmente pus isso no meu novo livrinho pessoal de regras onde dizia sem estresse e tenho obedecido à isso muito bem. Eu tenho orgulho de ser quem eu sou e não ousaria mudar um detalhe dos ocorridos. Eu sou forte, eu me sinto forte emocionalmente. Eu tento manter em linha todos os meus sentimentos e na maioria das vezes eu consigo. Me controlar. Parece e é bastante simples. Desse jeito eu dificilmente me apego à alguém ou veio a chorar por alguma pessoa. Apesar de eu apreciar muito o sentimento de tristeza, não cabe a mim passar por isso - outra vez. E é isso, na verdade é mais do que isso. Só que você não vai me conhecer toda em um texto, obvio. Eu não me explano por ai. Você tem que descobrir e tente a sorte porque eu acho que ninguém me conhece tão bem como eu mesma. Um ultimo detalhe: Eu não sei a diferença de base e corretivo.
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