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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Vazio. Buraco. Vazio.

Eu cantarei sobre esta garota de olhos tristes e cabelos longos enquanto eu tiver voz. Ela merece. Pobre menina, jovem, tão jovem e tão calada. Te encarando como se quisesse arrancar algo de você. Apreciando o mundo a sua volta e desejando ser tudo aquilo que vê. Olhando-se no espelho e odiando o reflexo que seus olhos enxergam. Seguindo no caminho da depressão, talvez do suicídio. Perguntando-se como foi chegar a este ponto.
Vazio.
Cadê teu coração, mulher? Esse buraco criado dentro de você esta te matando aos poucos, porque agora você já não tem o que sentir, tem medo de sentir, não sabe o que é sentir. A vida não faz sentido, risadas não fazem sentido, amar não faz sentido. Cá esta você mais uma vez sentada no banco da praça lendo aqueles livros de romance escrito por aquelas mulheres muito bem casadas. Você jamais será uma delas. Não, não é porque a vida é injusta e foi escrito nas estrelas que você foi destinada a vir ao mundo para sofrer. No entanto, você não busca por aquilo que desejas. Não tem o desejo de desejar. Perdeu as esperanças. Não quer levantar-se do banco e tentar mais uma vez. Esta ferida, esta abalada.
Quer amar.
Não sabe amar.
Mas já amou.
Sofreu. Trauma de relacionamentos fracassados, problemas familiares ocorrentes no dia-a-dia, o pesadelo na escola. Ah, se eu pudesse fazer alguma coisa para lhe fazer sentir-se melhor, eu faria. Porque eu, minha jovem, estou apaixonado por você. Te observo faz tempo, querendo brotar sorriso nesse teu rosto bonito. Tua história me encanta, tua alma me chama. Escrevo canções falando sobre a doce garota solitária e como eu a amo. E ela não me conhece. Você não me conhece. Jamais me deixaria chegar perto, tentar algo, fazer algo. Seus olhos iriam cruzar com os meus e eu poderia saber o que pensas sobre mim, provavelmente, me odiaria ao saber que atrapalhei tua leitura. Querida, eu cantarei sobre você até o show acabar.
"Você pode se esconder atrás das árvores, atrás da grande muralha que criou para separar você do mundo. Mas eu continuo a te enxergar, e um dia, eu vou pular a tua muralha e o colorir o teu canto."

terça-feira, 23 de abril de 2013

Escolhi sentir tua falta hoje, amor.

A casa agora estava vazia, a quatro horas atrás todo mundo tinha ido. Eu fiquei porque sou a dona da festa que acabou. Em geral, foi ótima. Bebemos muito, fizemos loucuras e tiramos umas fotos para recordação. É, estava tudo muito legal. Eu, particularmente, me diverti em excesso. De uma forma que eu pensei que jamais seria. Ultimamente diversão é uma coisa que tem se passado a distancia de mim. Ontem, finalmente, matei a saudade dessa experiencia. Ai você deve estar se perguntando agora: Quer dizer então que você não esta mais triste? Ai eu te respondo: Olha, se você tivesse me perguntado ontem a noite, eu diria que não. Mas agora, que todos se foram e eu já tirei um cochilo, posso lhe dizer que estou ainda pior. Por que? Ele estava lá.
Ele estava lá, com sua blusa de gola e a calça jeans que a propósito foi presente meu. Pena que a festa era para os formandos, e ele, é um deles. Então é, eu o vi. Esperei que ele falasse comigo a noite toda, mas acho que nem me olhar, ele me olhou. Tentei me distrair ao máximo com aquelas bebidas e os garotos solteiros. Eu consegui. Fiquei tão feliz que me esqueci da presença dele. Foi um alivio. Pensei que a noite seria uma tragédia após vê-lo passar pela porta, ainda bem que estava enganada. Agora tu me pergunta outra vez, como fui voltar a tristeza?
Nem quero saber na verdade. É meio óbvio. A bebida perdeu o efeito e as distrações foram embora. Ah, adivinha quem também foi? Ele. Da festa e da minha vida. Que droga, que abismo, que fatalidade. Que vontade que eu tenho de gritar ao mundo o quanto eu não concordo com essa ida sem volta. Porém, fico quieta no meu canto. Espero a vida passar me acostumo com a tristeza que me pega nos momentos que fico sozinha. Agora, não sei se fico arrependida por ter me distraído tanto ontem a noite que não fui tentar mais uma vez ou se fico feliz por não ter me decepcionado ontem. Cada um diz uma coisa, e eu fico aqui sem saber o que pensar ou fazer.
Sinto a saudade me consumindo a cada dia, e não sei quando ela pretende parar. Sejamos honestos, nós seres humanos, curtimos a saudade. Se não fosse verdade, não a sentiríamos. É verdade, somos capazes de controlar o que sentimos. Quero dizer, temos opções. Não somos obrigados a sofrer, escolhemos isso. É duro encarar essa realidade, mas lá no fundo tudo isso nos faz bem, nos fazer crescer. Digo isso porque não é a primeira vez que um cara cujo eu jurei ser o amor da minha vida me abandonou. Droga de vida, que insiste em nos apresentar aos homens errados. Cansei disso, cansei da tristeza, cansei da saudade, cansei de tudo. Cansei, mas por ainda ter esperanças, aguento mais um pouco.

sábado, 6 de abril de 2013

Querido diário, eu sofro.

Querido diário, eu tenho uma confissão a fazer.
Ontem a noite, antes de dormir, deitada em minha cama derramei umas lagrimas. E é claro que de tanta confissão que já lhe fiz, você sabe quem as causou. Eu não sei por quanto tempo mais irei suportar, dói muito. Eu o amo, como o amo, e fui tão sincera sobre meus sentimentos que agora sinto-me uma idiota por ter os expressado. Pois foi assim, de repente, que meu coração foi massacrado com palavras que de fato, jamais desejei ouvir. Eu fui deixada para trás, fui esquecida, fui trocada. Em pensar que esses longos oito meses fizeram-me uma pessoa muito feliz, pois eu estava ao lado de quem eu amava, de quem eu planejava o resto da minha vida. Todavia, as ultimas duas semanas tem sido: Horríveis. Não, o telefone não tocou e o facebook deixou bem claro que ele já esta em outra. Ok, estou chorando novamente.
Talvez eu deva me acostumar com uma vida sem aquele que me faz bem e fixar em minha mente que eu não o mereço, que algo melhor esta por vir. Que não é ele, nunca foi e nunca será. Não acho que eu tenha sido iludida. Creio que tudo foi real. Porém, não era para ser. Acabou. Seis letras que me faz desabafar. Ainda o quero, ainda o amo, ainda tenho esperanças. Me sinto tão inútil, tão burra por ainda esta pensando nele. Eu não deveria, eu deveria esta pensando em outras coisas. Qualquer coisa, menos nele. Droga, deixei cair uma lagrima em cima da palavra acabou. Tá legal, eu preciso de ajuda. Sozinha, não consigo. Sou sensível, você sabe. Sou dessas que chora até pegar no sono, que ouve música triste e se tranca no quarto. Infelizmente, encontro-me sem forças para seguir em frente. 
Eu sei exatamente o que fazer, só não sei como fazer. Sei que devo partir para outra, deixar de pensar sobre o que ocorreu, seguir em frente. Entendo que é o correto para uma vida feliz sem um coração machucado. No entanto, não sei nem como começar. Esquece-lo? Parece impossível, eu não tenho controle sobre o que meu coração sente ou o que minha mente pensa. Que tola que eu sou. Sinto-me tão triste, com uma certa raiva da vida. Por que me apresentar a pessoa perfeita de um dia ela iria me abandonar? Eu mereço isso? Acho que não. 
Querido diário, eu só quero noites de sono em paz, dias sorridentes onde eu estarei bem. Não estou pedindo muito. Eu só quero viver. Amar? Disso quero férias. Apenas viver, sem dor no coração, lagrimas caindo e aperto no peito. Você esteve comigo nos meus melhores e piores momentos, sinto-me péssima em fazer isso, mas é preciso. Irei jogar-te fora. As paginas anteriores não me agradam se é que me entende. Não se preocupe, começarei de novo. Do zero. Ao invés de virar a pagina, mudarei o livro. Talvez facilite as coisas, talvez não. Só saberei se tentar.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

O boteco.

E lá estava ele, mais uma vez sentado naquele sofá insignificante no canto do boteco. Com um copo de vinho na mão, ele bebia e refletia sobre a vida que passava. Não, ele não estava bem. No entanto, aquele sofá era teu ponto de encontro. Sempre que pudesse, lá estava ele. Sentado e observando as mais belas mulheres dançando no palco, no corredor, ao lado dele, sobre ele. Em qualquer lugar. Despindo suas pernas definidas e raspadas. É, muita mulher bonita e ele pode as ter a hora que quiser, naquele momento se desejar. No entanto, ele não deseja nenhuma delas. Empurrou três que tentaram subir em seu corpo, e continuou a beber. Teu amigo, não tão intimo, mas que costumava a ser um amigo que ali com ele estava. Do outro lado do boteco observava e pensava consigo: "Tem alguma coisa de errada com ele, com certeza não esta feliz. Por que? Jamais o vi triste, de fato, ele é o cara mais frio que conheço. Quem será que o esquentou?"
Loira, magra e baixa. Cabelo grande e ondulado. Não, de fato não era uma das mulheres oferecidas que ali estavam. A dona do rostinho de boneca a esta hora estava em sono profundo, após ter chorado por uma hora sem parar. Ela, com teu jeito responsável, sua mente brilhante, tua personalidade batalhadora, roubou o coração daquele cara sentado no sofá do boteco. Ah, que pena. Para ele, uma grande merda. Jamais amou, jamais teve algo tão sério com alguém que quando finalmente encontrou quem realmente se importasse com ele, não soube da valor. Sim, ele a amava, sim, ele a queria. Nas tardes de sábados, mas ao sair da casa dela ia direto ao boteco. Droga de lugar, que o chama não importa a situação. Ele o ferrou uma vez e o ferrará novamente. Idiota ele que achou que as noites de farra não iriam atrapalhar. Que viver como cafajeste mesmo após tua amada ter lhe dado uma chance não seria sua pior decisão. Agora é tarde, ela se cansou. Depois de tantos "Eu te perdoo!", ela não aguenta mais.
Agora senta garotão, refletindo ali sozinho com esse copo na mão ele percebe a grande merda que tem feito. Percebe que perdeu quem realmente o trazia a felicidade. Não era o boteco, não era a bebida, não eram as mulheres, mas sim a garota loira pela qual ele negou ter quaisquer sentimentos. Por medo de se entregar, acabou sofrendo. No fundo, ele sabe que deve correr atrás, contudo teu orgulho chama mais alto. Agora, aquele amigo não tão intimido se aproxima com aquele sorriso malandro e da uma sacaneada. "Chega de drama, escolha uma mulher e deixe com que elas façam o resto do trabalho. Amanha bem cedo ao acordar, nem se lembrará do nome dessa pilantra que ta te fazendo assim agora". É, lá no fundo ele sabe que não deveria dar ouvidos ao cara. Entretanto, ele deu. Deu porque geralmente é o que ele faz para esquecer dos problemas e se distrair. Deu porque não tinha nada mais a perder. E então foi. A morena, com peitos grandes e um olhar sedutor. A boca carnuda foi o que mais o chamou atenção. Ele a implorou: "Me tira desse mundo, me faz esquecer. Deixe-me te possuir, preciso saber que ainda tenho esse poder!"
Sem pensar muito nas consequências, juntamente com o sorriso no rosto, o homem levou a moça para o quarto e fizeram o que deveriam fazer. Realmente, foi inacreditável. Ele adorou, poderia repetir a doze se não tivesse que ir para casa. Tá de ressaca, mais que droga. O boteco sempre acaba com ele, no final das contas é mais um esporro do pai que ele leva. E um esporro da vida. Por não saber amar, estragou tudo. Por não saber consertar o erro, acabou o multiplicando. Agora deita em sua cama e chora, chora porque a noite de farra acabou e o amor que ela tinha também. Sua vida fracassou. Agora ele odeia aquele boteco, porque de tão bom que ele era, destruía tua vida. E mais uma vez ele pensou em nunca mais voltar lá, e o telefone tocou, alguém o convidando para lá ir. Será que ele aceitou?

sábado, 16 de março de 2013

Eu nunca fui boa com despedidas.

Eu tentei, juro que tentei. E você não percebe isso, quero dizer, não ligou muito. E é ai que eu digo que sinto muito porque eu não consegui fazer do seu jeito, não consegui te fazer feliz comigo em todos os pontos. Agora é tarde, já era, eu já perdi. Nós perdemos, amor. E então o que resta são lembranças, boas e ruins. Insisto em me lembrar das boas, e eu sei que você insiste em se lembrar das ruins. Vai ver é por isso que eu sofro e você não. Para você, um alívio. Para mim, saudades. É madrugada agora, e eu não consigo dormir. Porém, a vontade de escrever me possuía  Tu sabe, eu não gosto de escrever sobre os meus sentimentos. Eu não sei por onde começar. Mas agora foi inevitavel, afinal, escrever sobre você, sobre meus sentimentos com você nunca foi difícil. É, agora tu se foi e eu to aqui, tentando entender como fui tão estupida em ter te deixado partir.
Eu deveria ter implorado, feito juras, declarações. Te mostrar que ainda valia a pena. Mas eu te deixei ir, facilmente e magoou saber que eu estava lhe fazendo um favor. E agora, ainda confusa, ainda com a sensação que ainda te tenho, eu fico pensando se foi a coisa certa ou a coisa errada. Se um dia te terei de volta ou se nunca mais te sentirei. Eu nem sei o que eu quero, eu só queria ficar bem. E admito, que agora, eu to acabada, detonada, e as lagrimas não param de cair. Faz umas seis horas que você disse que não me queria mais e a ficha não caiu. Me perdoa por ser essa pessoa tão sensível que te ama tanto, eu não escolhi ser assim. 
Meu coração te chama, mais uma vez e tu esta lá, tranquilo em tua casa pensando em não sei o que. Todavia, você esta bem. Que inveja de você! Eu sempre senti inveja da forma como você deixa de se importar com as coisas facilmente. Mesmo escrevendo isso, tenho esperanças de que só seja fingimento e que pela manha tu venha correndo ao meu encontro dizendo o quanto esta arrependido e eu, vou fazer de tudo para nunca mais te decepcionar. Você foi o melhor de mim, o amor que eu nunca tive e sempre quis ter e eu consegui estragar tudo. É nessas horas que aquela frase clichê faz um maior sentido: "Se arrependimento matasse..."
Por dentro, estou morta. De verdade. Não vejo sentido nas coisas. Não é drama, é só a dor da separação. Tem gente que sofre por amor, e eu sou chefe desse clube. E eu sei que eu deveria erguer a cabeça, secar as lagrimas e dizer que eu não preciso de você. Você acredita se eu dizer que to chocada demais para seguir em frente? Chocada demais para acreditar. Eu ainda te amo, pior, eu ainda estou apaixonada por você. Essa paixão era correspondida e eu estava amando isso, agora é como um amor não correspondido e eu não aguento isso. Eu tentei, juro que tentei fazer dar certo. Mas parece que não tentei o suficiente, me desculpa por isso. De qualquer forma termino aqui dizendo: Nunca vou me esquecer do que um dia tivemos.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Sobre o cara que mudou a minha vida.

 Era uma vida normal, um coração normal, uma garota normal. Era eu. Crescida e com o pensamento que mamãe e papai e escola me ensinaram a ter. Não era mais criança, era quase adolescente. Ok, pré adolescente e o que eu costumava fazer? Escutar as músicas da minha banda preferida - e que eu era fã até demais - como se não tivesse nada a perder. Ficar no computador em um mundo virtual onde as pessoas se relacionam e fingem ser outras pessoas. Esse mundo, conhecido popularmente como fake. Sim, falso. E lá estava eu, garota sem muitas experiencias e por pura inocência criando um perfil. E lá estava você, por que diabos tinha que usar a foto do meu ídolo favorito? Nunca te contei, mas eu só fui falar contigo por causa disso. Coisas falsas, coisas que eram apenas para serem levadas na brincadeira e admito eu: Não sei brincar, não sei fingir que gosto sem estar gostando realmente.
A verdade é que quanto mais os dias se passam e mais a gente conversa, mas eu te queria por perto. E quem diria que a vida é tão boa, eu me apaixonei por ti e fui correspondida. Revelamos nossas identidades verdadeiras e vivemos um relacionamento online. Você era lindo, por dentro e por fora. Fazia eu me sentir especial, era fantástico falar contigo. Cheguei a pensar de que era você o cara da minha vida, o cara que iria me propor em casamento. Meus pais brigavam comigo porque eu ficava muito tempo no computador, mas eu nem ligava. Valia a pena porque era você. Eu te amava, você me amava. A gente se lembrava. Eu jamais pensei que seria feliz assim com alguém. Era a primeira vez que eu estava amando na vida, queria eu que fosse para sempre.
É engraçado o fato de que eu te amei como nos livros de romance, no entanto nunca toquei o teu rosto, nunca beijei teus lábios, nunca senti teu abraço. Só me dei conta de quanto isto era ruim, nas noites em que eu precisava e sabia que não teria. E no meio de toda aquela felicidade, eu me encontrei triste. Eu te queria por perto, fora das telas.
E então, essa nem foi a pior parte. A pior parte sem duvidas foi aquela, em que de repente, fui trocada. Fui substituída. Não substituída por uma garota qualquer e sim por uma amiga minha. Que preferiu se declarar a ti do que valorizar nossa amizade, e como bom cafajeste você ficou com ela. Não de uma hora para outra é claro, você teve de nos enrolar por duas semanas para decidir com quem ficaria. Resultado? Eu perdi.
Quando levamos o pé na bunda do nosso primeiro amor, o coração se despedaça. Eu fiquei bem triste, perdi uns amigos e me isolei por um tempo. Depois de um longo tempo de sofrimento, dor e ódio, eu mudei. 
Mudei porque o amor era uma droga, porque não podemos confiar em ninguém, nem no melhor amigo, porque por mais que sejamos bons, alguém vai pisar na gente. Mudei porque eu aprendi, porque finalmente alguém teve a coragem de me mostrar que a vida não era fácil e que eu precisava aprender bem mais. Soltei o cabelo, usei outros tipos de roupa, fiquei com uns caras tarados, dei fora nos caras legais e fiquei fria. 
Era uma nova eu, com novas experiencias. Pode ter sido a fase mais morta da minha vida, mais horrível  mas eu ergui a cabeça finalmente e resolvi então, fazer diferente. Porque não vale a pena, não mesmo. Era eu, apenas, deletando meu passado - ou pelo menos tentando - enquanto deletava meu perfil virtual e todos os rastros de que um dia, eu tive você.

Nota: Isto realmente aconteceu comigo e não é só isso, tem continuação. Vou fazer outros textos e ir postando na ordem. Não é desabafo, porque eu nem sinto nada disso mais, tanto que o texto ta uma merda. O que é bom. Enfim, não sei escrever sobre o meu passado, não sei escrever sobre meus sentimentos, só os felizes. Então...

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Uma vida sem sentido.

    Eu não tenho mais vontade das coisas. Ando desanimada, sem mais ou menos. Não vejo mais graças nas coisas, como eu via antes. É, não vejo graça. Eu sinto falta de sentir algo no meu interior. As pessoas, os lugares, os momentos, tudo anda chato, sem graça. Não faço esforço para entender o que esta acontecendo, não sinto minima vontade. Sinto-me perdida na roda de amigos que acham graça da pessoa que tropeçou e riem disso eternamente. Pois eu acho entediante. Agora, faço parte de uma rotina particular, onde tanto faz é a resosta perfeita e não sei é meu sentimento atual.
    A pior parte é que, além de estar perdida, não sei qual caminho devo seguir. Como se eu tivesse me tornado um zumbi, sem sentimentos, sem expressões. A vida perdeu a graça, pelo menos a minha. Não vejo mais sentido em sair com meus amigos e as redes sociais parecem ter perdido toda aquela graça que nos deixa viciada em si. Não estou sorriso, nem mesmo consigo. Mas não é isso que quero, sabe?
    Eu odeio esta fase da miha vida. Que eu sei que é só uma fase até alguém me libertar. Eu quero sorrir, quero dar boas gargalhadas, quero sentir o desejo de ser mais feliz e ir atrás desse caminho. Quero ser eu, só isso. Quero tornar a ser eu mesma. Aquela que via graça nas coisas. Porque o que me torneié chato, é inutil.
    Por que estou assim? Não sei, ou talvez sei. Não importa. Quero apenas que acabe, quero parar de vagar nas ruas olhando ao redor e sentindo desgosto de tudo. Quero andarpor ai e sorrir para quem sorri para mim. Quero alguém que eu chame de meu, alguém que possa me fazer a mulher mais feliz do mundo. Quero ser liberta, apenas.
    Me ajude, é meu unico pedido esta noite.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Resultado do coração partido.

    Tentarei explicar da melhor forma, mas ultimamente eu não tenho conseguido desabafar. Quando tudo parece confuso outra vez e dessa vez não é por perda, não é por ilusão, não é por amor incorrespondido, não é por solidão, muito menos por falta de sentimento. Depois de tanto tempo de ressaca, algo aconteceu. Sabe, minha vida se resume em uma palavra: Complicada. E se você não for esperto e não tiver tempo, não precisa se sentar para ouvir a história que eu tento contar para alguém, detalhe por detalhe, a tempo. Às vezes o que preciso desabafar, mas o número de pessoas a quem posso confiar minhas palavras é pouco, e pouco ainda mais é o tempo. Portanto sou eu, eu mesma e o meu travesseiro. Ainda choro, admito. Não o tempo todo, algums vezes, mas ainda sim são lagrimas caindo sobre meu rosto me deixando vermelha. Sinto saudade, mas não é dele, é do que ele me dava: Conforto, paz e segurança. Esta me entendendo? Eu só quero poder dizer que estou bem sem mentir, só quero poder ter uma razão pra sorrir, quero ter algo que me faça feliz. Não quero ser feliz por mim mesma, eu cansei disso, é muito cansativo. Quero ter alguém para fazer o trabalho sujo por mim e é claro que irei recompensar. Depois da dor, me acostumei com a solidão. Me acostumei a não ter um alguém que me faz sorrir, me acostumei com as festas, as distrações, os outros beijos, e tudo que eu fazia para me deixar feliz sem amor, só distração. Ficou cada vez mais difícil de se decifrar o que eu estava sentindo. E a verdade é que eu nem me lembro mais como é amar e até eu sentir isso de novo, eu não vou saber o que é, até lá eu só verei isso como palavras de carinho. Eu magoei pessoas e não era a minha intensão. Não se apaixone por mim, eu nunca correspondo. Muitos já sabem disso e eu não estou querendo me gabar, muito menos ser a vilã. E eu achei que jamais fosse me apaixonar outra vez. Não diga bom dia pra mim, porque eu nunca tenho um bom dia e eu não vou dizer bom dia pra você porque eu estarei sendo ironica. Não diga pra mim que a vida é bela porque até agora ela só me provou o contrario. Confusa, eu? Muito. Acho que estou perdida também. Perdida em mim mesma porque quando eu achei que jamais fosse encontrar outro alguém, ele chegou, pelo menos eu acho. Eu não me lembro como é sentir, porque se me lembro bem eu estava completamente fria e sem sentimentos. Eu me apaixonei outra vez, e eu ainda tenho medo disso.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Relatos de uma menina com pais divorciados.


    Eles achavam que não iria terminar assim, que seria para sempre, que seria uma história sem fim. Mal sabiam eles que atrás dessa mascara havia brigas e ameaças. Às vezes o que parece ser a coisa mais feliz do mundo, na verdade é a mais triste. Os falsos sorrisos na verdade eram caras de ódio e raiva. O casal que um dia foi o mais fofo e amado hoje já não se ouve falar mais dele.
    Algumas pessoas chegam a pensar que eles morreram, mas ainda estão vivos. A única morte aqui foi o amor, o amor dos dois e o amor de uma criança que não tinha nada haver.
    Existem aqueles tipos de pessoas que acreditam que vão amar para sempre. Outras não acreditam no para sempre e por isso nunca saíram machucadas. Já outras preferem não arriscar, não tentar, essas outras pessoas sou eu.
    Ele estava nervoso com o trabalho, ela estava irritada com o desprezo dele. Ele chegava tarde em casa, ela o esperava para jantar. Ele dormia no sofá, ela dormia abraçada com o travesseiro. Ele não olhava pra filha, ela chorava pra filha. Ele dizia amá-la, ela dizia estar confusa. Ele dizia odiá-la, ela continuava confusa. Ele começou a briga, ela terminou a briga. Ele saiu da casa, ela ficou. Ele esqueceu da vida, ela esta arruinando a vida. Ele não quer mais saber de amar, ela quer aprender a não mais sofrer. E a terceira pessoa quer saber por que do nada tudo se tornou um pesadelo.
    A mulher que estava preparando uma festa para o aniversário dele. Os convidados eram poucos; a mãe, a filha e o aniversariante. Ele chegou irritado e não quis partir o bolo. Resolveu sair para fumar e deixou a mãe com tanta raiva a ponto de ter virado a mesa do bolo e a filha foi chorar em seu quarto.
    Hoje em dia ela esta aqui e ele esta lá, não sei como ele esta. Ela sofre, ele se droga. Ela esta depressiva, ele esta chapado. Ela esta anti-social, ele esta social demais. Ela esta preparando o jantar, ele esta comendo alguém. Ela esta cantando em seu quarto, ele esta dançando naquele bar. Ela esta chorando no chão, ele esta rindo dela. Ela não dorme, ele dorme com aquelas. Ela não diz amar ninguém, ele mente para muitas. Ela quer morrer, ele quer viver para sempre. Ela sofre, ele já superou. Ela esta orando por ele, ele esta xingando ela. E a terceira pessoa esta sem pais que a tratem como uma filha de verdade.
   Ele um dia disse:
    - Eu gostaria de saber se tu me amas como disse antes de colocarmos a aliança nos dedos?
    Ela respondeu:
    - Muito mais que antes e você?
    - Você sabe que eu não gosto de ficar em casa. – E saiu para fumar. Ela sabia exatamente qual era a resposta: - Não, eu não te amo, nem mesmo um por cento do que eu disse anos atrás.
    Ela esta se lembrando disso, toma remédios pra acabar com a depressão. Mas esta presa nessa solidão e não há ninguém que possa curá-la, que possa mostrá-la o quanto é bom o mundo lá fora sem precisar ter que amar alguém.
    Ele é muito idiota. Ele fazia cartas para ela, ele dizia que há amava em varias línguas, algo real. Foi preciso conviver no mesmo lar pra ver que o ódio se apelidava de amor.
A vida de ambos de arruinou, eles agora se drogam. E ele faz mil coisas piores ainda, aquele pulmão é bem forte pra ainda não ter tido problema algum.
    Sabe, uma das piores coisas é que eles não perguntaram pra filha como ela estava. Não a abraçaram dizendo que iria ficar tudo bem, mesmo sabendo que não ia. Ela só tinha seis anos na época, ela não sabia o que era solidão, o que era dor e briga. Agora ela sabe e não quer saber de amar por causa do terrível trauma, esta feliz com a solidão e ainda não sofreu com isso.
    E por mais que os dias passem, não vou esquecer. Por mais que o ponteiro do relógio mude de posição, eu vou lembrar-me de tudo. Não importa quando, onde e por que, eu sempre estarei com isso na minha mente. Esse passado sofredor irá me seguir para sempre só porque eu não sei esquecer.
    E eu não vou me esquecer de quem me abandonou.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Se lembra de mim?


    Se lembra de mim? Eu costumava ser o seu mundo, eu costumava ser a sua vida, eu costumava ser a sua alegre, motivo dos teus sorrisos. Você se lembra de mim agora? Eu dizia que te amava todas as manhas e todas as noites e você dizia a mesma coisa, e tem mais, você dizia “para todo o sempre”. Conseguiu lembrar-se agora? Eu sou a garota por quem você jurou amor eterno e sua eternidade acabou na primeira oportunidade que teve de pular fora do barco. Nosso barco, barco que construímos juntos, remando até a ilha do amor eterno. Só que antes de chegar nela, você pulou fora e me deixou lá, magoada, com frio e com dor. Eu não podia remar sozinha até aquela ilha. Imagine como seria, a garota que amava, mas não era amada. História verdadeira essa. Você pulou fora do barco de uma forma tão bruta que o furou ele se afundou, comigo em cima dele. Uma verdade: Eu não sei nadar. Deve ser por isso que eu me afundei naquele mar cheio de dor. Você não voltou para me salvar, você me viu naquele estado e mesmo assim, continuou seu caminho. Lembra-se de mim agora? É claro que não. Você até lembra, sou a garota que você beijava e que te amava profundamente. Mas você não se lembra das promessas, dos momentos, dos sentimentos. Aquele amor que você tinha por mim, se afundou naquele barco junto comigo, não estou certa? A dor que você me causou foi tão grande, você não faz idéia e eu sei, eu deveria seguir em frente, sentir raiva de ti, querer que você suma, o seu pior. Mas tem uma parte em mim que não consegue te odiar, mas sim, te amar.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Frenesi.

    Eu havia levado flores para ela, rosas para ser mais exato. As paredes brancas daquele hospital me enjoavam profundamente. Nicole estava em sua cama, muito fraca já. Eu estava preocupado com tudo agora. Os médicos haviam dito que a possibilidade de Nicole viver eram mínimas.
    - São para você, te amo! – Pus as flores do lado de sua cama. Nicole sorriu, mesmo sendo difícil para ela agora.
    - Obrigada! Eu também te amo! – As mãos dela apertavam as minhas agora. Eu estava contente por tê-la só pra mim. Mas eu estava muito mal, não podia ser eu naquela cama? Não podia ser eu com noventa e nove por cento de chances de morrer? Eu realmente não pretendo viver sem Nicole.
    - Espero que você fique melhor, sabe que não vou suportar continuar no mundo sem você! – Disse, dando um beijo nela em seguida. Ela sorriu, aquele sorriso que modificava a face de todos em volta de tão perfeito.
    - Eu vou ficar melhor Guilherme, eu preciso de você! Eu não quero te deixar aqui e ter que ir...
    Agora ela segurava mais forte ainda minhas mãos. Eu senti um pouco de dor, mas não liguei. Sentei na beirada da cama e sorri.
    - Você sairá bem dessa! – Eu disse, confiante. Nicole estava fraca, mal conseguia abrir sua boca e dizer tudo que precisava. Ela estava mais pálida do que de costume, seu cabelo castanho e liso perfeito não existia mais. Eu sentia muita pena dela, ela amava aquele cabelo.
    - Assim eu espero! – Ela apertou minha mão com todas as forças agora e fechou bem os olhos, depois voltando ao normal. Algo não estava certo nessa maluquice.
    - O que houve? Você esta bem? – Perguntei nervoso, quase pulando em cima dela de tão perto que fiquei.
    - Guilherme... – Ela tentou dizer mais alguma coisa, mas foi interrompida pela fraqueza.
    - Nicole, fala comigo! Não me deixa nervoso assim! Enfermeira! – Gritei, bem alto, mas ninguém me ouvirá.
    - Eu... – Ela tentava continuar. – Te amo! – E ela parou, estava estatua agora.
    - Nicole? – Suas mãos largaram as minhas, estavam soltas. Seus olhos paralisaram em encontro com os meus. Seu coração não batia mais. E eu chorava com todas as lagrimas que conseguia encontrar em mim.
    Eu queria gritar agora, gritar bem alto. E foi o que eu fiz. Dei um berro tão alto que fez com que duas enfermeiras e um médico aparecessem.
    Eu segurei a mão de Nicole forte agora, não querendo soltar nunca mais. Eu precisava dela ali comigo de novo, eu não queria saber de viver sem ela. A enfermeira se aproximou e pôs a mão em meu ombro, tentando me consolar. Eu chorava demais.
    Coloquei a mão na minha testa e eu pensei: “Por que? Por que ela, não eu?” Pude ouvir o médico e a outra enfermeira falando com os outros: “A paciente Nicole Mendes morreu. Tirem ela daqui”
    - Acho melhor você sair daqui agora! – A enfermeira sussurrou pra mim.
    - Não! – Eu gritei e empurrei ela até que ela caiu no chão. Eu me aproximei de Nicole ainda mais, eu precisava saber se havia uma segunda chance para a vida. – Nicole, acorda, por favor! – Tentei ressuscitá-la, mesmo sabendo que seria impossível pra eu fazer isso.
    Quando percebi que os médicos estavam trazendo uma bolsa grande o suficiente para ela caber ali dentro e dizendo “Não tem mais jeito. Ela morreu, esquece cara!”. Será que ninguém me entende nessa merda? Cadê os pais dela, cadê todo mundo? Só vejo eu aqui e os médicos doidos para se livrar do cadáver.
Eu a beijei, antes que pudessem se aproximar mais. Soltei sua mão com cuidado e me afastei, observando toda a cena que seria marcada na minha vida pra sempre. Os médicos a tiraram dali. Eu chorava demais, eu havia perdido a mulher da minha vida. A quem eu havia prometido amor eterno e que iria viver ao seu lado para sempre. Eu não queria saber de outra coisa, a não ser estar com ela.
Sai correndo dali. O corredor quase vazio, bem iluminado. Eu corri até o fim, até a ultima porta. Lá encontrei uma faca, muito afiada pro meu gosto. Eu estava com raiva e saudades já. Não pensei duas vezes, comecei a passar a faca sobre meu pulso.
    Quando fui cortar, algo me interrompeu.
    - Guilherme? – Uma voz familiar disse confusa. Olhei pra trás e vi minha mãe que ao ver a faca e o pouco de sangue se aproximou, arrancando-a de minhas mãos.
    - Mãe, não estraga as coisas!
    - Estragar as coisas? Você quem ia se matar. Ta louco? Vai se matar por causa da Nicole? Não cometa um suicídio tão estúpido assim Guilherme. – Ela ficou com raiva e me arrastou para fora dali.
Todos estavam chocados, mas eu estava pior. Isso ninguém podia discordar. Eu a amava tanto, amava ter um motivo pra acordar de manha e de repente esse sonho acaba. Agora com quem compartilharei meus segredos? Eu não tenho um amigo que eu possa confiar. A minha única amiga verdadeira acabou de morrer e levou meu coração com ela.
    O enterro, ao ar livre, num cemitério perto de nossas casas. Foi horrível, estava sol e alguns usavam um guarda chuva para se proteger. Eu estava todo de preto e óculos escuros. Eu estava sério e ignorava qualquer otário que vinha até mim e falava “sinto muito pela sua namorada!”. Odeio ser consolado por parentes que antes não se lembravam de mim.
    Nicole estava de vestido dentro daquele caixão. O mesmo vestido que usou no dia em que a pedi em namoro. Quando estávamos na praça em plena noite, havíamos acabado de jantar em um restaurante hiper caro e chique que acabou com a minha mesada. Eu me lembro como se fosse hoje, ela tinha ficado muito feliz quando a pedi para ser a minha namorada. O nosso amor aumentava a cada dia. E ontem eu há vi morrer em minhas mãos, na minha frente. Foi dor demais pra eu ver aquela cena. E seu coração não pôde bater mais uma vez só pra ela ouvir que eu também a amava mais uma vez.
    Eu não aquentei ver aqueles homens colocando o caixão dentro do buraco. Quase me joguei lá dentro para impedir que a areia fosse jogada por cima. Minha mãe sussurrava “Olha a vergonha que esta passando!”, mas eu não ligava. Nesse momento eu não ligava pra nada, a não ser Nicole. Eu ainda tinha esperanças que ela voltaria a respirar naquele caixão. Eu tinha esperanças que eu iria ouvir sua bela voz mais uma vez. Eu tinha esperanças de que ela sairia do caixão e fosse me abraçar.
    Quer saber? Eu já sofri demais e com certeza vou sofrer mais. Com o tempo descobri que não há nada melhor que amar. Mas eu a prometi amor eterno, estando ela aqui ou não. Será só eu e o passado, vivendo juntos para sempre. Eu não quero outro alguém há não ser Nicole. E será sempre assim, não amarei de novo. Pôs meu coração só pertence a uma pessoa e pra sempre pertencerá.
    No mesmo momento daquele enterro horrível pra mim, lembrei-me de uma música: “O que eu estou fazendo aqui? Por que de repente eu desapareci? E, querida, por que eu não estou contigo? Eu consigo ver o mundo de onde eu pertenço. Consigo ver que você está perdida e precisa de uma mão, mas, agora, eu não consigo te alcançar.”
   De algum modo me encaixei perfeitamente com ela. O enterro foi uma droga, mas não resisti e em nenhum momento sai de lá como alguns impacientes. No final, todos foram embora. Excerto eu, que permaneci o dia todo ao lado daquele tumulo. Peguei um papel e uma caneta e escrevi uma carta ali mesmo. Era pra Nicole. Eu a li em voz alta, talvez ela pudesse ler lá de cima. Lá do céu, onde ela viveria por toda eternidade.
    Eu pus a carta no meu bolso depois, eu iria guardá-la pra sempre, assim eu poderia ler quando estivesse triste ou só. E eu sofri por mais um ano, a dor diminuiu, mas eu ignorei qualquer uma que me queria. Pois foi esse o dia que prometi amar só Nicole.