Sobre a regra que eu quebrei.

    Desde então jurei jamais amar novamente, não cabia a eu ter mais uma vez o coração partido. Era o fim, meu amor não seria mais distribuído para quem pedisse, muito menos para aqueles que não pediam, mas insistiam em chegar logo roubando. Eu não queria me apaixonar novamente, não queria mesmo. Sabe quando a gente cisma com algo e não a nada que mude isso? Então. Era minha decisão, minha escolha e assim seria, sem tempo definido. Porém, um tempo longo, pelo menos até acabar a faculdade. Porque estudar parece ser mil vezes mais interessante, e o dinheiro? Ah, muito melhor. O que sofri por amor não desejo nem para o meu pior inimigo, aliás, é chato. A gente quer parar com a choradeira e ela não nos escuta. É muito chato e não vale a pena, e agora que estou bem, quero ficar assim o máximo de tempo possível e não acho que preciso de um namorado para “melhoras” as coisas. Então é isso, não vou deixar cara nenhum fazer com que eu me apaixone. Infelizmente, as coisas não são bem assim.

    Porque tem gente que não pede e nem rouba o teu amor, mas chega de mansinho como quem não quer nada e o suga. Aquela gente que diz ser teu amigo e tu diz ser amigo também e quando notam, estão com ciúmes um do outro por verem com outras pessoas. Tem gente que nem percebe que esta sugado teu amor e que ao mesmo tempo esta sendo sugado. Você foi assim, chegou do nada e quando percebi, segurava o meu amor, o meu coração. E a melhor parte da história, é que eu segurava o teu amor também. Eu jurei jamais amar novamente, mas eu sempre fui daquelas que quebravam regras. Você – de uma forma mais doce – foi uma das minhas regras quebradas.